Talvez eu seja um pouco covarde. Talvez me falte coragem suficiente para chegar no pé do seu ouvido e assumir que eu amei você logo no primeiro abraço, aquele que você me envolveu e disse que não queria soltar mais e a única coisa que eu pensava naquela hora é que poderia morar ali no seu peito.
Era domingo e a verdade é que nunca foi meu dia preferido para sair de casa, mas no momento em que eu te vi chegando de longe pela primeira vez, eu soube que era você e baixinho fiz uma prece, pedindo que te visse chegar para sempre.
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Eu sei que por ora pode parecer um pouco exagerado todas essas coisas que eu faço questão de te dizer, mas o que eu não consigo explicar é como ou porque eu te amei tão rápido assim. Talvez não exista isso de que para amar alguém leva tempo e que o amor nunca chega fácil na vida de alguém.
Até porque não existe um tempo pre determinado que te permite dizer que ama alguém com todas as letras, quando você se dá conta já está amando, simples assim.
Amor não vem para ser difícil. E eu não precisei de muito, foi necessário só olhar dentro dos seus olhos e naquele momento foi como se o mundo parasse por um segundo e então, eu soube.
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Soube que você tinha chegado para devolver a esperança que eu tinha perdido e para me tirar de toda zona de conforto que vivia, mostrando que eu não precisava ter medo de sentir. Deixei todo meu passado para trás, me livrei dessa armadura que sentia orgulho de usar e me joguei.
Deixei ser atingida pelo seu olhar que desarma toda guerra dentro de mim e pelo seu sorriso, que poderia sem dúvida alguma iluminar a cidade inteira. Então esqueça seus olhos nos meus e perceba a vontade gigante que eu tenho de passar o resto da vida do seu lado e nem pense por um minuto que talvez seja cedo demais para me ouvir falando isso.
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Eu me perdi em você e não quero achar o caminho de volta. Eu encontrei abrigo no seu peito e não consigo mais imaginar minha vida sem você.
Desculpa ter te escrito de novo. É que eu tive insônia e tudo que te digo, não é exagero.
Mari Guimarães
