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Estou perdida!

Eu estou perdida nessa esquina, nessa tarde, no ônibus de volta para casa, no trânsito, no parar do semáforo, no olhar vazio da senhora ao meu lado. Estou perdida nas canções enquanto olho a paisagem passar, na procura de, quem sabe, achar algo que tire um sorriso frouxo da minha boca. Perdida nos pensamentos, em rostos

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Mais um dia

Conheci algumas pessoas que levaram porrada. Todos os meus conhecidos foram campeões em quase tudo. E eu,tantas vezes reles, vil, suja. Eu, que tantas vezes tenho sido ridícula, quase um absurdo. Tenho sido grotesca, mesquinha, submissa e por muitas vezes arrogante. Sofro calada e me sinto mais ridícula ainda; Eu, que acho tudo cômico, tenho

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Um morador no meu estômago!

A música começou a ficar pesada, os corpos incomodavam, os rostos tornavam-se cada vez mais estranhos. E eu bebia mais para tentar entrar no clima. Me abraçavam, cantavam, dançavam comigo. Me beijavam a testa, bochecha e os lábios. Sentia temperaturas, toques e mãos, e num tranco inesperado estava eu, mais uma vez, grudada com um

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Flores de plástico não morrem

Tem gente que acha que por aqui é só espinhos. Eu tenho também muitas flores. Flores de verdade, murchas e enegrecidas pelo tempo. Espinhos para “adoçar” certas coisas. Só que ando vendo que as flores de plástico, cada vez mais parecidas com as naturais, vem garantindo seu espaço no meu guarda-roupas de “menina-boba”. Porque é com certeza muito

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Rolar para cima