O primeiro amor, é o próprio. Não se ama alguém sem antes amar a si mesmo. Para que uma relação a dois dê certo, é necessário antes ser só. É preciso se conhecer, se enxergar, se sentir, se permitir. É preciso organizar a vida, refazer as malas, se desfazer do que já não lhe serve para dar espaço as coisas novas.
Para amar alguém, é preciso entender de comunicação. Não digo se dedicar quatro anos a comunicação social, mas dedicar-se todos os dias da tua vida a comunicação com o próximo.
É preciso entender que precisamos ouvir mais e falar menos.
Quando o outro fala, quando o outro se abre, é preciso ouvi-lo, buscar entender, ajudar. Você não precisa passar por cima do outro para que se sinta o correto de uma relação. A relação a dois deve estar sempre em harmonia, como numa leve e simples poesia, como no tom suave da tua música favorita. Saiba ser só, para ser dois.
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Ainda que sejamos tão diferentes uns dos outros, ainda que estejamos em países ou cidades distantes, o idioma universal é o amor. Você não precisa saber falar inglês para entender que uma pessoa precisa de carinho. Deixa o afeto afetar. Compartilhe amor, permita-se amar, conhecer os mistérios do outro e vivenciar uma relação tranquila, leve.
O amor é leve.
O que pesa são as nossas bagagens que insistimos em carregar mesmo quando nada nelas nos será necessário. É preciso desapegar-se do que já foi, permitir-se viver o que chegou e não se preocupar tanto com o que virá.
A vida a dois é um nós que em algum momento vira um nó. Mas se olhado com amor, um nó, torna-se flor. Seja a calmaria de alguém, saiba aquietar as tempestades. Nem todo mundo é espinho, nem todo mundo é flor. Todo mundo, no fundo, só precisa de amor. E lembre-se, todos os dias, de praticar gratidão.
