Por que alguns amores simplesmente morrem?

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Até mesmo os amores de tempos longos correm risco de morrer. Respiram, respiram, e sem ar, acabam morrendo. A pergunta é: Algumas relações naturalmente vão se desgastando ou são as pessoas que decidem encerrar um ciclo com alguém?

Não sei qual é o caso do casal Bonner, que anunciou a sua separação depois de 26 anos de casamento, mas eu acredito que alguns amores acabam porque ambos perdem o brilho de construir algo juntos. Além disso, também penso que se tornam apenas boas companhias, mas não são mais um casal.

Quando são perguntados sobre a razão do término, normalmente dizem que de um dia pro outros descobriram que não são mais compatíveis. Como assim? Quer dizer que depois de tantos anos, tanta convivência, tantas histórias, é possível alguém descobrir que não ama mais o outro?

O término por falta de compatibilidade

Quando duas pessoas se unem, automaticamente, elas tem disposição de viver um pelo outro, mas o amor vai perdendo a força quando isso muda e descobrem que não tem mais o mesmo alvo.

Incompatibilidade é construída porque a vida leva ambos para lados diferente. E então, decidem que não vão juntos para o mesmo lugar. Cada um escolhe pegar um trem.

Todo mundo sabe que amores correspondentes duram mais exatamente pela compatibilidade, mas quando decidem se separar, o casal sabe porque foi que assinaram um atestado de que não estava mais dando certo.

Alguns amam mais o seu trabalho, a sua família, suas manias, os seus sonhos, os seus projetos pessoais do que o outro, e nesse caso, não adianta querer insistir em algo que não está mais acontecendo.

Essa história de cada um seguir seu caminho é confuso, mas acontece sim. Ás vezes não é culpa de ninguém, é só um amor que não encontra mais correspondência no projeto do outro. Compatibilidade acabada.

A separação por falta de investimento no amor.

Agora, é verdade que certos casais vivem juntos a muitos anos e descobrem que o “juntos para sempre” fracassou porque nenhum dos dois teve a capacidade de se reduzir em nome desta relação.

É quando o amor se tornou apenas uma admiração, um carinho, uma amizade, mas não há mais empenho e transformar o outro no objeto de amor constante. Se dão bem, mas não querem dar um passo atrás.

Muitas vezes, não há mais interesse em lutar para reconstruir algo, mas sim se contenta em aceitar que acabou e pronto. É bastante comum, nesses casos, ainda haver tanta coisa para ser amada e vivenciada, mas a crise teve a sua voz mais alta. Ambos cansaram de investir em si mesmos e escolheram o atalho.

De modo geral, não existe rompimento sem danos.

Seja qual for, sempre haverá prejuízos. É preciso saber que quando decidimos apenas lutar pelo nosso destino, acabamos nos afastando do outro e vivendo separadamente.

Quando este conflito estabelece logo temos que nos acostumar com a nova rotina e com a falta que o outro faz sem nossas vidas. Temos a impressão de que um novo caminho precisa começar agora e que precisaremos aprender a reviver de uma nova maneira.

Enquanto para um pode ser um trauma insuperável, para outros isso pode ser um eterno alívio e a sensação de se desprender de uma relação que estava viciada e cansativa.

O que muda uma relação não é a crise que acontece, mas é a posição que se toma diante dela. Uns preferem atalhos para aliviar-se do peso, outros preferem o caminho duro de lutar por algo maior.

Fonte: casaldoblog.com.br

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