Ela estava sufocando-o e ele se sentia infeliz e pressionado por Ela. Ela apesar de cobrar tanto a ponto de deixa-lo louco, não queria mais do que poder demonstrar o que sentia quando ele estava por perto. Não era algo que ela poderia controlar. E então ela começou a se arrepender por não ter dado a ele espaço suficiente e por não ter sido o melhor que poderia ser. E a saudade invadiu todo o ser daquela moça.
A saudade de estar com saudades e ir ao encontro daquele rapaz, após um dia sem vê-lo. Ela sentiu saudade de rir na companhia dele por coisas tão bobas, como se o mundo lá fora não soubesse o quão sem sentido era estar enlouquecendo um ao outro por cócegas e o barulho que faziam juntos. Ela sentiu saudade das refeições com a família dele, cujo jeito ela amou desde o primeiro momento que conheceu.
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Ela sentiu saudade de estar abraçando ele com toda a força que tinha dentro do seu coração, logo não parecia ter razão alguma para ela ir embora. Ela sentiu saudades do som da sua risada se misturando com a dele, porque de repente ela só queria chorar por se sentir tão distante. Ela sentiu saudades de quando os dois estavam juntos e eram confidentes um do outro de histórias sobre suas vidas e compartilhavam suas alegrias e tristezas.
Ela por um instante ficou na esperança que algum dia ele escrevesse de volta, mas também imaginou que apesar de ter escrito uma história com aquele rapaz, ela talvez tenha sido apenas um parágrafo em um de seus livros, que ele talvez tenha jogado fora após passar os olhos rapidamente.
Apesar de todas as lágrimas que escorreram no rosto daquela moça, ela não queria machucar ele, mesmo querendo com todas as suas forças que ele quisesse ficar, ela jamais poderia fazê-lo entender que a única coisa que ela queria era vê-lo sorrindo, porque por mais que ele não gostasse, ela amava seu sorriso.
Talvez algum dia ela saiba o que fazer com toda aquela maldita saudade dentro dela e ele seja extraordinariamente feliz.
