A hora certa é o coração que decide

Não! Não foi de repente que tudo aconteceu. Foi aos poucos, devagar, cada coisa no seu tempo. Você chegou, a gente conversou e ficou. Você ficou.

Era ficar e ficar um pouco mais. E voltou. Fez questão de voltar. De ficar. Era meu nome, depois meu apelido, aí um apelido carinhoso nosso e, por fim, já era “meu amor”.

Era “eu te quero”, “quero te ver”. Aí passou para “gosto de você”, “gosto muito de você, “você é especial” e “você é importante”. Até que saiu um “eu te adoro. Era meu mundo e seu mundo. Depois era seu mundo no meu mundo. Agora, é nosso mundo. Com o “eu te adoro muito”.

Já não é mais nada disso. Nosso mundo é pouco. “Meu amor” é pouco. “Eu te adoro muito” é pouco. Desejo, almejo e sonho com o Nosso Universo, como “Amor da minha vida” e com o tão esperado “eu te amo”. Mas, quando?

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Se tudo foi acontecendo, se você foi aparecendo, importante se fazendo, e o que precisava dizendo… Agora eu quero, eu sinto, eu preciso, e qual é a hora de dizer tudo isso?

Se a gente sente para dizer, por que quando o coração pula, palpita e se excita, a gente hesita? Tem hora, pessoa, evento ou ocasião certa?

Não sei! Isso eu não domino. Mas, quando o coração pede, eu digo?

Janaina Toledo

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