Equilíbrio ideal

Aqui, quem vos fala é um jovem que ama escrever, alguém que expressa seus sentimentos (que na maioria das vezes não são poucos). Este jovem queria escrever porem não sabia sobre o quê, mas decidiu começar a escrever do mesmo e no meio deste primeiro parágrafo decidiu falar sobre relacionamentos (na verdade ele tinha a intenção de falar sobre isso desde o começo). Vamos lá.

A vida humana saudável necessita de relacionamentos, diretamente e indiretamente, tem-se como exemplo a formação genética de uma criança, na qual metade da carga genética vem do pai e a outra parte vem da mãe, então se até biologicamente precisamos de pessoas por que muitas vezes insistimos em afastar as pessoas? Bem, cada pessoa tem um estilo próprio de lidar com pessoas (muitas vezes de forma distorcida).

Essas distorções acontecem por mágoas, feridas mal curadas, com isto nós acabamos levantando barreiras a cada situação que nos faz sofrer novamente e acabamos perdendo oportunidades únicas de conhecer novas pessoas e até redescobrindo pessoas que já a machucaram (afinal mudar é uma decisão)

Todo mundo erra e com isso todos têm feridas, as diferenças entre alguém amargurado (imaturo) e alguém gentil (maduro) está na decisão de o que fazer com as feridas. As pessoas amarguradas escolhem (muitas vezes precocemente e inconscientemente) aprofundar a ferida com cada situação que não sai como gostariam ou se isolam e generalizam as pessoas como “o próximo da fila a me machucar”. Enquanto pessoas gentis tomam a decisão constante de superar essas feridas, buscam não achar que todas as pessoas são iguais (de forma consciente).

Lógico que superar essas feridas é um processo que requer tempo e dedicação e isso nos permite fazer a seguinte reflexão: É melhor eu dedicar meu tempo e dedicação para ser alguém melhor ou viver sempre no passado sendo sempre a mesma pessoa amargurada, criticando tudo e principalmente aqueles que te amam? Pense nisso.

Falo por experiência própria a mudança não é fácil, mudar muitas vezes dói inicialmente e exige bastante dedicação para não voltar aos mesmos hábitos, mas por experiência própria também posso falar que os frutos dessa dor e dedicação são maravilhosos, você se torna alguém melhor pra si mesmo e para as pessoas ao seu redor.

Mesmo após mudanças positivas ainda há obstáculos, até porque a única constante na mudança é a inconstância e tem as pessoas ao seu redor, algumas vão mudar para melhor outras infelizmente para pior. Porem independente das mudanças sempre escolha o respeito por elas, se aproxime das que lhe fazem bem e se afaste daquelas que o fazem uma pessoa pior.

Respeitar as pessoas quando suas opiniões e princípios fundamentais são semelhantes é fácil, o problema está quando há convergências (o que é mais comum do que imaginamos) para isso você precisará aumentar sua empatia (habilidade de se colocar no lugar dos outros).

Será mais produtivo e fácil respeitar as outras pessoas quando você consegue se colocar no lugar delas, exemplo: Você tem um amigo importante cujo aprecia muito sua companhia porem ele acaba muitas vezes sendo frio e distante emocionalmente. Alguém que não nutre a empatia acabará interpretando esses comportamentos como falta de interesse na amizade e no futuro escolherá se afastar deste amigo, no entanto alguém que nutre a empatia diariamente se colocará no lugar e poderá pensar “ele deve ter sido machucado nessa área ou ele deve estar passando por algum problema” o empático dificilmente perderá a amizade, pelo contrário ele tem infinitas possibilidades de se tornar mais próximo do amigo e ajudá-lo a superar essas feridas.

Uma das coisas mais importantes que aprendi é que: o lugar onde você foi mais machucado vai ser o lugar onde você mais vai ser usado para curar.

Já machuquei e fui machucado em relacionamentos, já fui imaturo e sempre julgava as pessoas me achando o melhor, por isso hoje escrevo para tentar ajudar as pessoas onde um dia eu precisei de ajuda.

Agora vou falar um pouco sobre rejeição, eu acredito que as pessoas rejeitam por três motivos:

Primeiro →elas realmente não gostam de você

Segundo→elas têm inveja do que você

Terceiro→elas simplesmente não te entendem

Explicando o primeiro motivo:

As pessoas às vezes simplesmente não gostam do seu jeito, ”não combina” com elas, isso não faz delas pessoas ruins ou de você alguém ruim, ande com quem te aceita como é e estará na companhia certa (lembre-se sempre respeitando as diferenças).

Segundo motivo:

Pessoas que se aceitam como “realmente são” se destacam da multidão e acabam por gerar desconforto naqueles que ainda não tiveram a coragem de fazer o mesmo, não é culpa sua, continue sendo quem realmente é e use da empatia para compreender melhor essas pessoas.

Terceiro motivo:

As pessoas tendem a rejeitar o que não entendem, seja paciente para que elas o entendam como você e caso elas não consigam o aceitar como é lembre-se dos dois motivos antecessores.

Busque sempre as pessoas que ti aceitam e o amam como você é essas sim são o diferencial, mostre sua gratidão de uma forma especial a cada uma delas.

Enviado pelo leitor: Marcos Paulo Valadares

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