Ele é o tipo de pessoa que eu não chamaria para um cerveja, chamaria para um café. Cafés são mais longos e devem ser apreciados com calma, saboreando cada gole assim como cada palavra. Aqueles caras que não quero chamar pro bar. Afinal bares são pra poucas conversas, conversas mais rasas em que ninguém realmente esta ali por inteiro.
Ele é o cara que quero chamar pra sentar sob as estrelas e conversar sobre a vida enquanto se aprecia o sabor do café e o tom da sua voz. Porque ele é daquelas chamadas figurinhas raras, pessoas interessantes que tem algo a dizer de verdade e que não é nada clichê. Diferente de outras pessoas, eu nunca sei o que sairá de seus lábios, o que se passa em sua cabeça e talvez seja isso que me encanta.
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Pra mim ele não é previsível. Ao mesmo tempo que isso me agrada e me instiga, também me assusta. Ele sabe exatamente como fazer as coisas na medida certa. Ele é o cara das coisas grandes, sonhos, pensamentos, atitudes, etc. Intenso, porém cauteloso. Sabe que tudo tem seu preço e se deve pensar em seus danos.
Ele é uma pessoa apaixonante. Talvez esteja na lista das coisas mais bonitas do mundo. Nos conhecemos ao sabor do acaso, numa dessas esquinas da vida. Um dos acasos mais bonitos.
